Os tratamentos para o autista
tem uma realidade diferente de métodos convencionais. Quando um autista é
tratado, todos a sua volta também participam. Os programas são intensos e
precisam do apoio da família, dos profissionais de educação e dos amigos que
convivem com o autista.
A principal questão do
tratamento é o convívio social e tudo que o norteia. Para a elaboração do
tratamento, a consulta ao médico é fundamental. Ele vai avaliar o quadro em que
o autista se encontra e elaborar as melhores técnicas para ajudá-lo. O
Proporção de Vida consultou na internet e estabeleceu algumas ações simples e
muito importantes para o tratamento.
Análise do Comportamento
Aplicada (ABA): Essa técnica diminui comportamentos problemáticos relacionados
ao autismo. É preciso observar o autista e estabelecer quadros em que ele perde
o controle das ações. Assim, aos poucos você vai colocando-o em diferentes
ambientes e com diferentes pessoas. É o mesmo que avaliar onde ele se sente
menos seguro e fazê-lo ficar confortável.
TEACCH – Treinamento e Ensino
de Crianças com Autismo e Outras Dificuldades de Comunicação Relacionadas: Esse
treinamento oferece estratégias cognitivas e comportamentais nos tratamentos do
autismo que auxiliam os professores a intervir na capacidade de aquisição de
habilidade do aluno. Esses programas são adquiridos por terapeutas que vão
ensinar aos autistas novas formas de comportamento. Esses jogos auxiliam no
ensino e são comuns em escolas especiais. Os pais também podem ter em casa.
Sendo assim, o filho aprende na escola e reforça em casa.
Sistema de Comunicação por
Troca de Figuras (PECS – Picture Exchange Communication System): A crianças
aprende, com um jogo, a se comunicar em forma de figuras. O PECS pode ser usado
em casa, na sala de aula ou em vários outros ambientes. Um terapeuta,
professor, pai ou mãe ajuda a criança a construir vocabulário e articular os
desejos, observações ou sentimentos usando as imagens sistematicamente.
Terapia fonoaudiológica: Autistas
podem ter a fala prejudicada. Por isso, ir a um fonoaudiólogo é fundamental.
Eles usarão técnicas especiais e desenvolverão melhor a fala desses indivíduos.
E esse profissional não só
ajudará o autista a falar, com também a compreender o que dizem pra ele. Pode
ser que o autista não seja o melhor interlocutor, porém, se comunicará
facilmente. Quanto aos pais, basta incentivar em casa a pronuncia certa das palavras
e ir treinando com o filho. Esse processo requer paciência e carinho. Não
imponha a pronúncia certa. Em forma de brincadeira, ensine a falar.
Terapia Ocupacional (TO): Esse
processo vai ajudar com as habilidades cognitivas, físicas e motoras. O objetivo
é ajudar a pessoa a se tornar funcional e independente. Com o tempo, você pode
aprender com o profissional, técnicas para exercitar em casa.
Fisioterapia: A fisioterapia é
fundamental para o desenvolvimento corporal do autista. Como ele é uma pessoas
menos intensa, a falta de movimento por atrofiar algumas partes do corpo. É
nesse aspecto que a fisioterapia é fundamental.
Acompanhamento
psicopedagógico: A ida a escola das crianças autistas não é simples como as
demais. Em alguns casos, ela pode se relacionar perfeitamente com crianças
normais. No entanto, os pais precisam fazer bem essa escolha. Existem, hoje,
escolas autistas especializadas para ajudar essas crianças especiais. No
começo, o mais indicado é buscar esse tipo de ensino. Depois, conforme for a
evolução das crianças, os professores indicarão que o mais indicado possa ser
migrar para uma escola normal. Os pais precisam atentar também par ao booling.
Se a criança tiver aprendizado mais lento que seus colegas, pode ser julgada
por eles e virar piadinha na escola. Isso não pode acontecer de modo algum,
pois irá comprometer o desenvolvimento do jovem.
Faça seu comentário!