Monitoramento dos riscos do
produto foi feito e sibutramina vai poder continuar sendo vendida normalmente
Foi um período de mais de um
ano de debates acerca dos riscos da sibutramina. No entanto agora, restrições
impedem alguns descasos com a compra. Ela só pode ser vendida por receita, que
tem validade reduzida de 60 dias para 30.
Para que chegassem a
liberação, foi desenvolvida uma pesquisa de com cerca de 10 mil pessoas em 16
países durante seis anos. As pesquisas terminaram em 2009. Segundo o laudo, o
medicamento aumentaria em 16% o risco de doenças cardiovasculares em pacientes
com histórico prévio.
Recentemente, as receitas de
sibutramina só cresceram, talvez pela razão da diminuição do prazo de validade.
Segundo o farmacêutico Ivan da
Gama Teixeira, diretor técnico e vice-presidente da Associação Nacional de
Farmacêuticos Magistrais (Anfarmag), “a substância surgiu como um
antidepressivo. Viram que a diminuição do apetite era um efeito colateral e o
remédio passou a ser usado como emagrecedor”, explicou.
No entanto, ela atua mesmo
aumentando a sensação de saciedade. O indivíduo come menos e se sente
satisfeito. Está aí o segredo.
Segundo os especialistas, o
medicamento age sobre dois neuro transmissores: a serotonina e a noradrenalina.
Esses neurotransmissores funcionam entre os neurônios, levando informações de
um para o outro. Nesse processo, geram a sensação de saciedade.
Efeitos colaterais
Os especialistas ainda estudam
os efeitos colaterais e nenhuma pesquisa é conclusiva. As únicas constatações
são boca seca, taquicardia e insônia.
Fonte: Bem Estar
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